quinta-feira, 13 de setembro de 2012

AQUILINO RIBEIRO ... «É um grande escritor» (Salazar)



Aquilino Ribeiro
13 Setembro 1885 – 27 Maio 1963
Carregal de Tabosa (Sernancelhe) – Lisboa


“Comece o seu inquérito por Aquilino. É um inimigo do regime. Dir-lhe-á mal de mim, mas não importa: é um grande escritor.”
António Oliveira Salazar 
(copiado da orelha da contracapa de 
“Quando os lôbos uivam”,
 Editora Anhambi S. A., São Paulo (Brasil), 1959.
    
A Censura proibiu a republicação deste título. A tábua de salvação veio do Brasil. No início do prefácio à edição brasileira, Adolfo Casais Monteiro escreveu:

 «Não é de hoje que os governos consideram sua obrigação reger os destinos da literatura. E, como não o fazem a bem desta, ma[s] de uma outra conveniência alheia ao direito de expressão estética, longa é a lista das obras que, em todos os tempos, tiveram de algum modo a sua expansão prejudicada a bem duma suposta saúde mental, social ou moral dos povos, que a prepotência do poder não sabem defender, senão proibindo-lhes a circulação.» (p.5).

Aquilino Ribeiro
(aleatoriamente do currículo)
Escritor. Colaborador de jornais. Autor multifacetado.
Republicano.
Carbonário.
Maçon.
Oposicionista
Revolucionário.
Candidato ao Prémio Nobel de Literatura (1960) proposto por personalidades da Oposição.
Saneado do cargo de conservador da Biblioteca Nacional em 1927.
Co-Fundador da Seara Nova.
etc …
Os restos Mortais repousam no Panteão Nacional de Santa Engrácia.

Com a publicação de «Quando os lôbos uivam» Aquilino Ribeiro tinha escrito “meia grosa de livros”… 
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