quinta-feira, 30 de junho de 2011

UM SÉCULO A DIZER PORTUGAL

Tudo é incerto e derradeiro,
Tudo é disperso e inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro ...
Fernando Pessoa, 
Mensagem  (Nevoeiro). 
EdiçõesÁtica, 12ª edição, 1978
Decreto n.º 150, de 30 de Junho de 1911 oficializa a Bandeira da República Portuguesa.
Em cumprimento do decreto da Assembleia Nacional Constituinte, de 19 do corrente mês de Junho, se publica, para ter a devida execução, o seguinte:
Artigo 1.º A Bandeira nacional é bi-partida verticalmente em duas côres fundamentaes, verde-escuro e escarlate, ficando o verde do lado da tralha. Ao centro, e sobreposto á união das duas côres, terá o escudo das Armas Nacionaes, orlado de branco e assentando sobre a esfera armillar manuelina, em amarello e avivada a negro.
Art. 2.º O comprimento da bandeira será de vez e meia a altura da tralha. A divisoria entre as duas côres fundamentaes deve ser feita de modo a que fiquem dois quintos do comprimento total occupados pelo verde, e os tres quintos restantes pelo vermelho. O emblema central occupará metade da altura da tralha, ficando equidistante das orlas superior e inferior.
Art. 3.º Nas bandeiras das differentes unidades militares, serão talhadas em seda, a esfera armillar, em ouro, será rodeada por duas vergonteas de loureiro, também em ouro, cujas hastes se cruzam na parte inferior da esfera, ligadas por um lanço branco, onde, como legenda immortal, se inscreverá o verso camoneano: Está é a ditosa patria minha amada.
Altura d'esta bandeira - 1m,20.
Comprimento - 1m,30
Diametro exterior da esfera - 0m,40.
Distancia entre o diametro da esfera e a orla superior da bandeira - 0m,35.
Distancia entre o diametro da esfera e a orla inferior da bandeira - 0m,45.
Art. 4.º A orla do jack será verde e de largura igual a um oitavo da tralha. O escudo e a esfera armillar assentarão sobre o pano central, escarlate, ficando equidistantes das orlas superior e inferior. A altura do emblema central será de tres setimos da tralha. As flamulas serão verdes e vermelhas.
Art. 5.º Nos sellos, moedas e mais emblemas officiaes, a esfera armillar será sempre rodeada pelas duas vergonteas de louro, com as hastes ligadas por um laço, conforme o desenho adoptado para as bandeiras regimentaes.  
(Texto conforme o original)   fonte 

PROJECTOS DA BANDEIRA NACIONAL

No dia 15 de Outubro de 1910 foi nomeada uma comissão encarregada pelo governo para projectar a bandeira nacional da República Portuguesa.
Esta comissão seria constituída pelo oficial de Marinha Ladislau Parreira, o oficial do Exército Afonso Palla, o jornalista e político João Chagas, o militar e escritor Abel Botelho e o pintor Columbano Bordalo Pinheiro. (excerto, fonte 5 de Outubro centenário da república 1910 - 2010)
A Comissão teve apreciar mais de vinte projectos.
 ________________
fonte da imagem Jorge Sampaio.arquivo .presidencia.pt/

sábado, 25 de junho de 2011

PORTUGAL - UM SÉCULO SEPARA O PRIMEIRO VOTO FEMININO DA PRIMEIRA PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA



1911 - Carolina  Beatriz Ângelo, na sequência de reclamação,  exercia o direito de votar para a Constituinte.  
1974 - Revolução 25 de Abril  - direito de voto por  sufrágio universal.
2011 -  Assunção Esteves é a primeira Presidente da Assembleia da República. Registe-se este feito histórico proposto pela Direita. 



sábado, 18 de junho de 2011

"O milhafre, a rã e o rato"


Rãs e Ratos discutiam acaloradamente "sobre quem havia de governar o país onde viviam."
Os ânimos das duas hostes crisparam-se de tal maneira  que os  dois chefes tiveram de andar à batatada.
Só que ... 
enquanto lutavam,
"veio um  um milhafre e engoliu-os, pondo fim à discussão."
 Esopo, Fábulas, 
"O milhafre, a rã e o rato"adapt.
 livros de bolso europa-américa, 
lb409, (pg. 70)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

José de Almada Negreiros (7.Abril’1893 – 15.Junho’1970)




«É fado nosso
é nacional
não há portugueses
há Portugal.»
Almada Negreiros, 
(recolhido de José-Augusto França, “Amadeu & Almada”, 
Bertrand Editora, acabado de imprimir-se em Fevereiro 1986)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Dia de Luís Vaz de Camões - 10 de Junho

A Figura de Luís  de Camões  passou a suscitar projecção em Portugal a partir das comemorações do 3.º centenário da sua morte . Os festejos foram patrocinados pelos republicanos que aproveitaram para espalhar as suas ideias,.

 Luís de Camões terá recebido – sem regularidade - a «pensão» concedida por D. Sebastião. 
O autor d'Os Lusíadas morreu em 10 de Junho 1580 e consta que foi enterrado num cemitério dos pobres. Mais tarde, segundo se diz, pretensas ossadas do Poeta foram trasladadas para o Mosteiro dos Jerónimos.

domingo, 5 de junho de 2011

5 de Junho, também é Dia de Ambiente. Espada de Dâmocles

O Dia de Ambiente esteve relegado para segundo plano. 
 O resultado das Legislativas'2011 impõe a mudança de governo de Portugal.
 Parabéns ao(s) vencedor(es).

 fonte da imagem: aqui
Enquanto o êxodo e as migrações vão acontecer, a «Troika» lembra que a espada de Dâmocles continua suspensa.

aqui

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Legislativas' 2011- Merecemos Fernando Nobre. Desculpa HOUDINI - O MAIOR MÁGICO DO MUNDO


Enquanto as festas em honra do mártir Sebastião, o Santo, começam, os vassalos mártires da «Troika» (1) entram em reflexão. 
É curioso. Poucos ligam patavina ao que se diz sobre coisas que passam bem junto a cada um de nós durante a campanha e a pré-campanha e a ante-pré-campanha e a lei eleitoral sentencia o dia de reflexão.

Foi confrangedor ter visto os “fotogramas” de campanha.
O que faz a disputa por mais um deputado aqui ou acoli. 
A recuperação da lei grega do ostracismo esteve em antena ... 
Os banhos de multidão voluntária para encher ângulos estratégicos de “isentos camara mens” faalam mais do que a apresentação do programa.
Os comentadores de filiação comprovada revestidos de burkas de independentes… rodopiaram
Houve de tudo.
Menos um pormenor (provavelmente de somenos importância): dar a conhecer a realidade a receita prescrita pela “Troika”  (os donos assumidos da colónia que dá por nome de Portugal)
Mas nada disto conseguiu ultrapassar o acontecimento mais importante.
O aparecimento em cena do extinto Fernando Nobre, qual habilidoso iniciado nos meandros da política, e ser elevado a candidato a presidente da Assembleia da República. Pelo que disse e pelo que fez, bem gostaria de o ver a vender banha de cobra nas actuais Feiras ditas Medievais. 
Este senhor candidato F N registou tudo o que disse nas presidenciais para conquistar o voto?
Aqui temos um bom exemplo de coerência e verticalidade para mostrar à juventude  que está a dar os primeiros passos na vida partidária.
Os ex-votos fazem milagres, meu caro, parece estar a ouvir “o” comentador filiado, mas isento.
Espera-se que o bom senso, estudo, trabalho e determinação imperem na defesa da fustigada classe média.

Fernando Amaral, escuta e diz baixinho, ... Qual é a tua opinião do que se está a passar no portugal de o’neill?
-------------------------
(1)        Salvo erro ou omissão, foi António Peres Metello que aplicou o termo «Troika» na TSF. Pelo menos foi aí que ouvi pela primeira vez.

Xilofone ponte e da floresta


com a devida vénia e um bem-haja a Nélson Leal 

Xilofone ponte e da floresta

Como um comprimido de inspiração ... um xilofone, uma floresta, uma ponte e um telefone:
O desbaste é essencial para a manutenção das florestas em harmonia com o homem. Este comercial belo de um telefone celular japonês que nos aproxima da natureza e da arte através de uma ponte que toca xilofone da Cantata 147 de Bach, com a ajuda de uma bola de madeira e da força da gravidade. A estrutura e no caso de telefone são feitas de madeira obtida diluindo as florestas do Japão.


Meta informações :
Morihiro Harano, diretor criativo da Drill Inc
via Spoon & tamago
através do The New York Times New Blog
O comercial foi filmado na Cidade do Kama em Kyushu, no Japão

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Lonard Cohen: "Take This Waltz" (via http://jumento.blogspot.com/)

 Lonard Cohen: "Take This Waltz"
  



Letra a partir do poema "Pequeño Vals Vienés", e Frederico Garcia Lorca, poeta andaluz assassinado pela direita franquista durante a guerra civil espanhola.