quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

PASTEL DE NATA EM VEZ DE BANDEIRA DA REPÚBLICA

O emblema da Bandeira de Portugal – muito disseminada nas lapelas de casacos da área governamental  – é a imagem de marca da Revolução 5 de Outubro de 1910. As cores verde e vermelha estão presentes em homenagem aos heróis do 31 de Janeiro de 1891 data que recentemente passou despercebida à intelligentsia do poder.

O ministro Álvaro já “decretou” a sentença de morte à efeméride do 5 de Outubro, data que nem Salazar se dispôs a eliminar do calendário dos Feriados.
Com esta atitude o ministro Álvaro não honra os heróis da revolução que derrubou o trono ocupado pela Casa de Bragança.

Os feriados laicos deveriam ser comemorados para elevar a cidadania de cada um, sendo que a plenitude da cidadania é ouro de fino quilate para o Homem.  
Uma curiosidade: no Canadá, o dia da independência é celebrado ano 1º de Julho. Acontece que este ano é celebrado no dia 2, porque o dia 1 calha ao domingo. Imagino as voltas que o senhor ministro dá na cadeira por haver um dia de desperdício.

Passando adiante.
Tenho em crer que a casualidade do anúncio da eliminação do feriado do 5 de Outubro só por casualidade coincide com a efeméride do Regicídio do Rei D. Carlos (acontecimento que acelerou a esperada queda do regime monárquico).

Em respeito pelos heróis do 5 de Outubro de 1910 e pelas conspiradoras Adelaide Cabete e Carolina Beatris Angela, que em 24 horas e no “maior segredo”, confecionaram 20 bandeiras «verde-rubras» para iluminar a vitória republicana deverão retirar das lapelas o símbolo da República Portuguesa e substituir um pin com os pastéis de nata.

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