Os carreiros aproximavam a vizinhança, abreviavam distâncias e davam cobertura às fugas. Por vezes, em caminhos enviesados, os carreiros de ontem transportavam mercadorias, notícias, sonhos e fantasias. Não conheciam fronteiras.
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
NELSON MANDELA - está para além das comemorações
Nelson Mandela
18.07.1918 – 5.12.2013
46664
número de prisioneiro de Nelson Mandela, na Ilha Robben
"Negar ao povo
os seus direitos humanos é pôr em causa a sua humanidade. Impor-lhes uma vida
miserável de fome e privação é desumanizá-lo."
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
EM MEMÓRIA DE JOHN F KENNEDY - BANDEIRAS DOS USA A MEIA HASTE.
John Fitzgerald Kennedy
29 Maio’ 1917 – (Dallas) 22 Novembro’ 1963
35º Presidente dos Estados Unidos
(20 Janeiro 1961 – 22,terça feira, Novembro’ 1963)
O assassinato em Dallas foi há meio século
*
22 Novembro de 2013 | 05h03 - Actualizado em 22 Novembro de 2013 | 05h03
EUA Obama ordena hastear bandeiras americanas a meio mastro em honra a Kennedy
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou nesta quinta-feira que amanhã todas as bandeiras de edifícios federais e estaduais sejam hasteadas a meio mastro em honra ao ex-presidente John F. Kennedy, assassinado em 22 de [Novembro de] 1963 em Dallas, no Texas.
Notícia copiada de ANGOP aqui
sábado, 19 de outubro de 2013
António Mourão - Oh tempo volta p'ra trás.
António Manuel Dias Pequerrucho
5 junho 1935 – 18 outubro 2013
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA - CANTAR DE EMIGRAÇÃO
Adriano Correia de Oliveira
9.04.1942 – 16.10.1982
CANTAR DE EMIGRAÇÃO
Este parte, aquele parte
e todos, todos se vão
Galiza ficas sem homens
que possam cortar teu pão
e todos, todos se vão
Galiza ficas sem homens
que possam cortar teu pão
Tens em troca
órfãos e órfãs
tens campos de solidão
tens mães que não têm filhos
filhos que não têm pai
órfãos e órfãs
tens campos de solidão
tens mães que não têm filhos
filhos que não têm pai
Coração
que tens e sofre
longas ausências mortais
viúvas de vivos mortos
que ninguém consolará
que tens e sofre
longas ausências mortais
viúvas de vivos mortos
que ninguém consolará
...
CANTAR DE EMIGRAÇÃO (Este parte)
Música: José Manuel Niza Antunes Mendes (1938-2011)
Letra: María Rosalía Rita de Castro (1837-1885), traduzida e adaptada por José Manuel Niza Antunes Mendes
Dados copiados de Guitarra de Coimbra IV
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Samaritana Berna Youtube.wmv António Bernardino
António Bernardino Pires dos Santos (Berna)
20.08.1941 -17.06.1996
domingo, 18 de agosto de 2013
sábado, 17 de agosto de 2013
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Adriano Correia de Oliveira - "Margem Sul (Canção patuleia)" - Letra de Urbano Tavares Rodrigues
Adriano Correia de Oliveira - "Margem Sul (Canção patuleia)" do disco "R...
URBANO TAVARES RODRIGUES FALECEU
Urbano
Augusto Tavares Rodrigues
6.12.1923 – 9.08.2013
Urbano Tavares Rodrigues sofreu a perseguição das ditaduras de Salazar e
Caetano - foi impedido de dar aulas por motivos políticos.
"Mensagem do Dia Mundial de Teatro da SPA
da autoria
de Urbano Tabares Rodrigues
Com confiança em 2012
para que a mensagem do Dia do Teatro torne possível viver com alegria e amor.
A arte da comunicação
por excelência, desde as tragédias gregas que, com o apoio da música e da
dança, comentavam o vivido e anunciavam o futuro, o teatro interage com os
espectadores, chama-os a uma apaixonada participação, que se traduz em
aplausos, outras vezes, raramente, em assobios e pateadas.
Quando a barreira entre
o público e a plateia desaparece, consuma-se a vivência profunda do teatro.
É assim o espectáculo
teatral um instrumento riquíssimo de educação colectiva e até de formação dos
espectadores.
O seu interesse
pedagógico e vital mantém-se na passagem à televisão e mesmo ao cinema mas não
há como a presença física, corporal que confere ao teatro o seu poder
educacional e político. Arte da polis, da cidade ou, em termos muito correctos
de formação do ser humano.
O teatro, o teatro
verdadeiramente popular, na mais nobre acepção da palavra, é, deve ser, um meio
de formação, desalienante, que acautela o espectador contra a propaganda
mentirosa de uma sociedade sem valores que visa aliená-lo, para o utilizar como
coisa ao serviço de uma máquina triturante de falsos valores económicos.
Vem o teatro ao encontro
do povo, que saberá amiúde e por ele, com ele, transformar a vida, torná-la
mais bela, mais humana, mais digna de ser vivida com alegria e amor.
Tal é o desejo profundo de
Urbano Tavares Rodrigues
Março 2012"
quinta-feira, 18 de julho de 2013
DIA INTERNACIONAL DE NELSON MANDELA - "um símbolo vivo de sabedoria, coragem e integridade" (Ban Ki-Moon)
O Racismo é o matope
que não
deixa ver
se o sapato é bom ou mau.
Carlos Cardoso(1)
Carlos Cardoso(1)

imagem copiada de calendariocivicodelescolar
Hoje é Dia Internacional de Nelson Mandela (2)
Por consenso dos 192 países membros, a ONU determinou
que, a partir de 2010, se passe a celebrar o Dia Internacional de Nelson
Mandela, na data do aniversário do dirigente negro que, em 1993, partilhou o
Prémio Nobel da Paz com o seu compatriota sul-africano Frederik de Klerk.
A Assembleia-Geral decidiu assim reconhecer, o primeiro
da organização a um indivíduo, a contribuição fundamental de Mandela, nascido a
18 de Julho de 1918 na pequena vila de Mvezo, para a resolução dos conflitos, a
liberdade no mundo e a promoção das boas relações entre todos os grupos
étnicos.
Reconheceu também a dedicação de Mandela ao serviço da
humanidade na resolução de conflitos, relações entre raças, promoção e
protecção dos direitos humanos, reconciliação, igualdade entre os sexos e os
direitos das crianças e de outros grupos vulneráveis.
Na mensagem do ano transacto, por ocasião da data, o
secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, considerou Nelson Mandela “um combatente
da liberdade, um prisioneiro político, um pacifista e um presidente. Curador de
nações e mentor para gerações (…) Nelson Mandela é um símbolo vivo de
sabedoria, coragem e integridade”.
O próprio Nelson Mandela disse certa vez: “Nós podemos
mudar o mundo e torná-lo um lugar melhor. Está em nossas mãos fazer a
diferença”, cita o secretário-geral, apelando às pessoas a tornar realidade
esta mensagem.
No documento Ban Ki-Moon diz que “a melhor forma de
agradecer Nelson Mandela pelo seu trabalho é agir e inspirar a mudança”.
(…)
*
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)
Lisboa, 1996.18 de Julho - É criada a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), pelos
Chefes de Estados e de Governo de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo-Verde, Guiné-Bissau e
Tomé e Príncipe. (3)
___________
(1) in Carlos
Cardoso. O Apartheid na África do Sul – Memórias do Racismo, Revista História,
nº. 63, janeiro 1984, p.15
domingo, 14 de julho de 2013
BANA - VOZ QUE FICA,
“Bana”
Adriano Gonçalves)
(11.03.1932 – 13.08.2013)
Cesária
Évora
(Rainha da Morna)
27.08.1941
– 17.12.2011
Para
quando a consagração da Morna a Património Mundial.
_____________quarta-feira, 26 de junho de 2013
ANTONI GAUDÍ, explorou a catenária invertida em seus projectos
Antoni Gaudí
25.06.1852 – 10.06.1926
A arquitetura de Gaudí atrai peregrinações de turistas a Barcelona.
Mas há um mecenas que ajudou a tornar visível os feitos de Gaudí, seu nome Eusebi Güell. E apoiou o artista, mesmo quando a sua obra era ridicularizada.
Uma curiosidade. Gaudí desenvolveu trabalhos em catenária invertida. Anos mais tarde, os arcos de fusos cerâmicos da Igreja de S. Lourenço de Bustos também seguiram a mesma técnica.
O Eng.º Santos Pato tomou a responsabilidade de desenhar em catenária invertida a estrutura de todos os arcos, excepto o último que foi concluído por José Dias. (O Eng,º Santos Pato estava impedido de o fazer por estar preso em Caxias, por motivos políticos).
A alteração do desenho dos arcos inicialmente para serem construídos em betão, para a catenária invertida foi consequência directa da aplicação dos fusos (garrafas) de barro vermelho sugeridos pelo então Sargento Mário Martins (dos Penedos).
segunda-feira, 10 de junho de 2013
domingo, 9 de junho de 2013
Sousa Franco -Sousa Franco sucumbiu no ardor do combate democrático (2004)
António Sousa Franco
21 Setembro’1942 – 9 Junho’2004
9 de junho de 2004. Uma estação de rádio transmitia
os ataques a Sousa Franco, então cabeça de lista do Parido Socialista candidata
ao Parlamento Europeu.
Linguagem dura, senão mesmo vexatória. Mal
o falecimento é noticiado, vem a reviravolta na apreciação de Sousa Franco.
Uma
viragem de 180º, só entendível nas altas esferas...
Safa!
…
A Memória de Sousa Franco não passará ao
estádio «Ignoro», porque o "Prémio Professor António Sousa Franco" éanualmente atribuído a trabalhos na área do Direito da União Europeia, nascategorias de "Formação" e de "Investigação".
___________
segunda-feira, 27 de maio de 2013
MIA COUTO - PRÉMIO CAMÕES EM DIA DE MESTRE AQUILINO
Aquilino Ribeiro
13.09.1885 – 27.05.1963
de uma nação pobre é que
em vez de
produzir riqueza,
produz ricos."
(MIA
COUTO)
A melhor maneira de evocar
Aquilino Ribeiro é (re)ler as suas obras.
A efeméride da sua partida
para a eterna memória fica gravada com inovadora letra em português trabalhado com
filigrana moçambicana de Mia Couto,
vencedor do Prémio Camões’2013.
(…)
* Mia Couto vence Prémio Camões 2013
Escritor Moçambicano ganhou 25ª edição do prémio
"O Prémio Camões deste ano foi atribuído a Mia Couto.
O anúncio do vencedor, noticiado pela agência Lusa, foi feito nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, onde o júri se reuniu."
O anúncio do vencedor, noticiado pela agência Lusa, foi feito nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, onde o júri se reuniu."
(...)
* in TVI 24 – SOCIEDADE
[(!!!?)]
quinta-feira, 23 de maio de 2013
sábado, 11 de maio de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Palabras del Presidente Juan Manuel Santos en la inauguración de la 26ª Feria Internacional del Libro de Bogotá
Palabras del Presidente Juan Manuel
Santos en la inauguración de la 26ª Feria Internacional del Libro de Bogotá
Bogotá,
17 abr (SIG). "Desde Portugal se divisa el
mar, se siente el mar, se vive el mar.
El océano Atlántico es el infinito profundo de una nación
que desde hace muchos siglos se lanzó a las aguas para descubrir el mundo.
Hoy Portugal, siguiendo su vocación, descubre otro país:
descubre a Colombia, que esperaba ansiosa su llegada.
Y nosotros también tenemos la alegría de acercarnos a
Portugal, que viene con sus autores, con sus músicos, sus arquitectos, sus
cineastas, su gastronomía y –sobre todo– con su mar.
De pronto Bogotá, esta ciudad andina en que vivimos a
2.600 metros de altura, se ha convertido –igual que en una fábula de Saramago–
en una isla improbable, circundada por aguas color turquesa, como si Portugal
nos rodeara con su abrazo marino.
¡Y qué hermoso que sea así! Recibir a Portugal –acompañada
de la fuerza de su mar, de su historia y su cultura– es un hecho poético,
mágico, que nos llena de ilusión.
Han venido ustedes, señor Presidente, a traernos ese mar
portugués que Fernando Pessoa describió en sus versos:
Oh mar salada, ¡cuánta de tu sal
son lágrimas de Portugal!
Por cruzarte, ¡cuántas madres lloraron,
cuántos hijos en vano rezaron!
¡Cuántas novias quedaron por casar
para que fueses nuestra, oh mar!
Por eso resulta tan apropiado el lema que caracteriza la
presencia lusa en Bogotá: "Desde mi idioma se ve el mar".
En pocas lenguas como el portugués encuentra el mar una
mayor presencia; una mayor dimensión humana, épica y lírica.
Luis de Camoens –por ejemplo–, el Príncipe de los Poetas
de su tiempo, no solo fue un soldado sino que inmortalizó los descubrimientos
del gran navegador Vasco de Gama
Por ello, fue en su tumba, en el hermoso monasterio de los
Jerónimos, donde el primer día de nuestra reciente visita a Portugal colocamos
un ramo de rosas colombianas.
De ese mar, de esa tradición, de esa historia, llega
usted, apreciado presidente Cavaco Silva, encabezando la gran delegación
portuguesa que se hace presente en la Feria Internacional del Libro de Bogotá.
Como si se tratara de un navío lleno de tesoros, llega su
barco con 23 escritores portugueses, y con 20 mil libros que se ofrecerán en su
pabellón y otros 20 mil que se regalarán a través del programa Libro al Viento.
Además, se lanzan en la Feria más de 30 libros portugueses
traducidos al castellano exclusivamente para este evento, más de la mitad de
ellos publicados por editoriales independientes.
Los lectores colombianos –que ya están familiarizados con
la obra de Camoens, de Queirós, de Pessoa, de Lobo Antunes o Saramago– tendrán
la ocasión de conocer lo más actual de la literatura portuguesa.
Por ejemplo, se lanzan en primicia mundial la edición de
un libro hasta ahora inédito del mismo Saramago, así como traducciones
exclusivas de autores portugueses que van desde Fernando Pessoa hasta Vasco
Graça Moura y otros poetas y escritores contemporáneos que nos acompañan.
Se presenta, por otro lado, con el patrocinio de nuestra
Cancillería, la traducción al portugués de dos obras emblemáticas de la
literatura colombiana, como son La Vorágine de José Eustasio Rivera y una
antología poética de uno de nuestros más grandes escritores, Álvaro Mutis
–ganador del Premio Cervantes–
También vienen personalidades como el premiado arquitecto
Eduardo Souto Moura o Pilar del Río –la entrañable compañera de Saramago y
presidenta de la Fundación que lleva su nombre–.
Por supuesto, no podía faltar el fado, el nostálgico fado,
que nos llega en la voz de sus mejores intérpretes.
A nombre de los colombianos, de los 47 millones de
colombianos, quiero agradecer a usted, señor Presidente, y al Secretario de
Cultura de Portugal, Jorge Barreto Xavier, por este enorme esfuerzo que han
hecho.
Sabemos que Europa –y Portugal en particular– atraviesa
por una época muy difícil y por eso valoramos y agradecemos la generosidad y
grandeza con que han respondido los portugueses a esta invitación.
También debo reconocer el aporte fundamental de un
colombiano con alma lusa: el profesor Jerónimo Pizarro, quien no sólo es uno de
los mayores especialistas en el mundo en la obra de Pessoa, sino que fue el
comisario para Portugal de su participación en esta feria.
Gracias a estos esfuerzos, hoy recibimos, complacidos, la
más amable de las invasiones –la invasión de la cultura portuguesa– y podemos
decir, literalmente, que Portugal se toma a Bogotá.
La Feria del Libro de Bogotá, que llega a su vigesimosexta
edición gracias al buen trabajo de la Cámara Colombiana del Libro y de
Corferias, gana cada vez más presencia y prestigio dentro de las ferias que se
realizan en todo el planeta.
Este año –además de la presencia de los mejores
escritores, periodistas e ilustradores de Colombia y muchas regiones del mundo–
contamos por primera vez con la participación de un premio nobel: el escritor
francés Jean-Marie Gustave Le Clézio.
¿Sabían ustedes que, en un hecho sin precedentes, han
venido a nuestro país en los últimos tres meses nada menos que cinco grandes
escritores laureados con el Nobel de Literatura?
En enero estuvieron Mario Vargas Llosa y la novelista y
poetisa rumana Herta Müller.
Hace pocos días estuvo en Bogotá el nobel sudafricano John
Maxwell Coetzee, y también hace poco llegó para una estancia en Cartagena
nuestro querido Gabriel García Márquez.
Y ahora nos visita nada menos que Le Clézio, un autor que
ha sabido transmitir la riqueza y diversidad del mundo y sus culturas
ancestrales en su obra.
Nos honra saber que hace cuatro décadas estuvo en Colombia
–en las selvas del Darién– y que aquí aprendió de la sabiduría de los pueblos
emberas y wounaan, una experiencia que cambió su vida y le inspiró algunos de
sus libros.
Siempre me alegra venir a estar feria, y poder compartir
los avances de nuestro gobierno en un esfuerzo al que le ponemos todo el
corazón como es el Plan Nacional de Lectura y Escritura "Leer es mi
Cuento".
Estamos empeñados en promover la lectura como fuente de
crecimiento personal –y por consiguiente de la sociedad–.
Sabemos que la lectura es una de las estrategias más
efectivas para cerrar las brechas y hacer de Colombia un país MÁS JUSTO y MÁS
MODERNO.
Los Ministerios de Cultura y de Educación están
fortaleciendo, como nunca antes, la red de bibliotecas públicas y de
bibliotecas escolares del país.
Cuando llegamos al gobierno, en las bibliotecas públicas
había 8 millones y medio de libros, adquiridos en un lapso de siete años, entre
2003 y 2010.
Pues bien, en los primeros dos años y medio de nuestro
gobierno hemos adquirido y producido para estas bibliotecas 7 millones y medio
de libros.
Y estamos haciendo gran un esfuerzo por un sector de la
sociedad muy especial, es la primera infancia porque sabemos que el hábito de
la lectura se forma en los primeros años de vida del ser humano.
Hemos dotado a las más de 1.400 bibliotecas públicas del
país, a los más de 1.300 centros de atención integral de primera infancia y a
todos los hogares del Instituto Colombiano de Bienestar Familiar con
colecciones de libros para la primera infancia.
Yo me la paso diciéndoles a los padres y a las madres:
enséñenles a sus hijos a leer, no hay nada más maravilloso, descubren un mundo
nuevo que dura toda la vida.
Incluso, cada vez que entregamos una vivienda de interés
prioritario –que benefician a las familias de menos recursos del país– la
vivienda incluye una biblioteca básica de 9 libros escritos y editados
especialmente para sus intereses.
En cuanto a las bibliotecas escolares, triplicamos la meta
que nos habíamos fijado en el Plan Nacional de Desarrollo, y para el final de
este año habremos entregado 19 mil cuatrocientas bibliotecas a igual número de
escuelas, incluyendo formación a los docentes.
Tan solo para este plan de lectura hemos adquirido más de
5 millones de libros.
A esto se suman los 18 millones de textos escolares del
programa "Todos a Aprender" que hemos entregado a los niños de
primaria de más bajos recursos para mejorar sus aprendizajes en lenguaje y
matemáticas.
¡23 millones de
libros y textos! Esta
es una inversión sin antecedentes en la historia del sector educativo
colombiano.
Y lo mejor es que todas estas compras, tanto por el
ministerio de Cultura como el de Educación, están siendo realizadas mediante un
método de subastas inversas que nos ha permitido adquirir más libros a un
precio más moderado.
Así estamos promoviendo el viaje maravilloso que significa
la lectura entre los niños y jóvenes de nuestro país, comenzando – como ya
dije– por esos primeros años cuando aprendemos el gusto por los libros a través
de los cuentos que nos leen.
Bien decía el siempre vivo Saramago:
"Hay quien se pasa la vida entera leyendo sin
conseguir nunca ir más allá de la lectura; se quedan pegados a la página, no
entienden que las palabras son sólo piedras puestas atravesando la corriente de
un río. Si están allí, es para que podamos llegar a la otra margen. La otra
margen es lo que importa".
Eso es lo que queremos para los colombianos: que
atraviesen el río sobre el puente que forjan las palabras; que lleguen
victoriosos y felices a la otra margen, a ese otro lado que significa cruzar la
brecha, avanzar en el camino de la vida.
Apreciado presidente Cavaco Silva, amigos de Portugal y
del mundo, y amigos todos del libro:
Hoy recibimos a Portugal y su cultura con la misma
admiración y respeto con que los portugueses acogieron en noviembre pasado la
exposición del maestro Fernando Botero, que se realizó en el majestuoso Palacio
de Ajuda de Lisboa.
Estamos, además, a escasos días de conmemorar los 39 años
de la Revolución de los Claveles, lírico nombre con que quedó registrado en la
historia el levantamiento militar del 25 de abril de 1974 contra la dictadura
más larga de Europa.
Claveles rojos, del color de la sangre que no se derramó,
fueron sembrados en los cañones de los fusiles que no se dispararon.
¡Qué bonita alegoría para un país que, como Colombia, hoy
sueña la paz y tiene razones para creer en la paz!
Sé –como le dije ayer señor Presidente– que al terminar
estas semanas de intensa presencia portuguesa aquí en nuestro país, será
inevitable sentir una profunda saudade, esa palabra hermosa que nos regaló la
lengua portuguesa.
Ojalá cada día más se incentive en nuestro país el
aprendizaje de este idioma que suena como música a nuestros oídos y que hablan
más de 250 millones de personas en el mundo.
Y ojalá nos visiten cada vez más portugueses que vengan a
aprender español en nuestro suelo; que quieran contagiarse de nuestra alegría y
nuestra mezcla de culturas; que se animen a vivir y disfrutar el "realismo
mágico", ese que nos distingue en todo el mundo.
Mientras tanto, aquí, en Bogotá –en esta ciudad alta
rodeada por la cordillera– vamos a respirar el mar, vamos a sentir el mar, a
mojarnos de mar, a escuchar el mar, a oler el mar…
Ese mar que nos traen – como un regalo de los siglos– el
arte y la cultura de Portugal.
Muchas gracias".
---
extraído de Presidencia da Republica de Colombia
Subscrever:
Mensagens (Atom)