quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Crato aposta no ensino experimental. E na investigação?


Temos um problema. É que não estamos a conseguir educar os nossos jovens como gostaríamos. No que se refere à Matemática e à Física temos muitos jovens que gostariam de ser engenheiros, cientistas, gestores ou economistas e não conseguem, porque não têm sucesso. É importante despertar os jovens para a cultura científica”, afirmou Nuno Crato.   (jornal, Público)

Nuno Crato, hoje ministro, deve ter andado distraído no tempo em que os mass media gozavam com a inoperância de Mariano Gago, ministro da ciência e tecnologia.
Acontece que na sequência do encerramento do ano escolar do programa da ciência nas escolas básicas reunidas em Lisboa, Mariano Gago estava lá a receber os alunos. Não com bandeirinhas, bibes, coro e vivas consertado pela propaganda.
Mariano Gago queria falar só com os alunos. 
Sem a presença dos professores
Queria falar de ciência com os iniciáticos finalistas do 1º ciclo.

Só pretendia medir o pulso, não dos professores.
Mas dos alunos…
E Mariano Gago não era ministro da educação.
“O governante sublinhou, por isso, a importância do ensino experimental e de incutir nos jovens o gosto pela descoberta”. (jornal, Público)

Até parece que o ministro Crato aposta na experimentação (investigação) universitária) …
E o ensino das várias vertentes da Arte? Os alunos estão despertos? Quais são os programas desenvolvidos  pelo ministério da educação nas escolas?

Ruy de Carvalho já deu recentemente o veredicto de mais uma  “facada na Cultura”.

O ministro Crato não deve esquecer que o produto escolar ultrapassa largamente os ciclos eleitorais. Não é uma sementeira de estufa.

Bandeirinhas nas recepções dão nas vistas, mas soam a oco.
Crato ministro tem de apostar na escola e não atribuir culpas a quem não lhe agrada...
Chega de confrontos, de falsos rankings, de shows com play back. 

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