§
– Tenho lá
fora um remo.
fora um remo.
É o que me resta do mar,
mais uma grande vontade
de o afogar.
– Marujinho,
a terra é madrasta
a terra é madrasta
pra quem está do lado do suor.
– E o mar é
um grande ladrão.
um grande ladrão.
Não troca o suor em pão.
§
Alexandre O’Neil, De Ombro na Ombreira (1969),
(O Ladrão do Pão p.40), Relógio d’Água.
Depósito legal ano 1998.
"1879" Fernando Tordo canta Guerra Junqueiro