(...)
E foi assim que ambos [magistrados portugueses] se viram sentados à mesa marmórea de embutidos dourados numa das salas espaventosas do palácio, diante de baixela prateada e reluzente, a fazerem as honras às delicadas iguarias francesas na companhia do ministro gaulês e do seu director – geral da Justiça. Sim, porque a grande França, ao contrário do pequenino Portugal, tem um diminuto Ministério da Justiça onde os directores-gerais se contam pelos dedos de uma mão …
in José Marques Vidal, Casos de Tribunal – Homens e magistrados, Quetzal Editores, Lisboa, 2003, pgs 315.
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