“Se não tivesse lido a História de Portugal, ser-me-ia suficiente observar a maneira como os camponeses portugueses saúdam, para concluir que este povo viveu uma longa opressão.
Logo que eles avistam, mesmo ao longe, um viajante, tiram o seu amplo chapéu e levam-no até ao chão.”
in José Pecchio, Cartas de Lisboa – 1822,
introd. e notas de Manuela Lobo da Costa Simões,
Livros Horizonte,
Lisboa, 1990
DIA INTERNACIONAL DA MULHER'2011
DEPUTADA PAULA CARDOSO [PSD] NO PARLAMENTO
"BANDEIRAS VERDE-RUBRAS"
- UM SEGREDO BEM GUARDADO
(…)
"Mas não menos alegria, experimentamos, eu e a minha amiga e falecida colega, Dr.ª Carolina Beatrís Angelo, quando o grão-mestre adjunto da Maçonaria Portuguesa, Dr. José Castro, nessa época em exercício efectivo, numa noite de Agosto desse ano redentor e debaixo do maior sigili maçónico, nos dava o encargo de mandar fazer 20 bandeiras verde-rubras no praso de 48 horas.
Para maior segredo e evitar qualquer falta ao compromisso tomado, foi por nós proposto que a confecção das referidas bandeiras seria feita só por nós ambas.
Tudo combinado."
(…)
Adelaide Cabete
(Isabel Lousada, #Em fazenda "verde-rubras”#,
em A Maçonaria e a Implantação da República,
edição da Fundação Mário Soares, 2009)
Nota: Carolina Beatriz Ângelo foi a única mulher a votar para a Constituinte de 1911, por efeito de reclamar o facto de ser chefe de família (era viúva).
Sem comentários:
Enviar um comentário